Canção da Artilharia

        Letra: Jorge Pinheiro 

 

Eu sou a poderosa Artilharia

Que na luta se impõe pela metralha,

A missão das outras armas auxilia

E prepara o campo de batalha

 

Com seus tiros de tempo e percussão 

As fileiras inimigas levo a morte e a confusão. (BIS)

 

Se montada, sou par da Infantaria,

Nos combates, nas marchas, na vitória !

A cavalo acompanho a Cavalaria,

Nos contatos, nas cargas e na glória

 

Com rajadas de fogo surpreender

As vanguardas inimigas e depois retroceder. (BIS)

 

Quer de costa, antiaérea ou de campanha,

Eu domino no mar, no ar, na terra,

Quer no forte, no campo ou na montanha,

Vibra mais no canhão, a voz da guerra;

 

Da batalha sinistra a melodia

É mais alta na garganta da Pesada Artilharia. (BIS)

 

Se é mister um esforço derradeiro

E fazer do seu corpo uma trincheira,

Abraçado ao canhão morre o artilheiro

Em defesa da pátria e da Bandeira.

 

O mais alto valor de uma nação 

Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma

do canhão. (BIS) Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção da Cavalaria

        Letra: Teófilo Ottoni da Fonseca

 

Arma ligeira que transpõe os montes,

Caudais profundos, com ardor e glória,

Estrela guia em negros horizontes,

Pelo caminho da luta e da vitória.

 

Cavalaria, Cavalaria,

Tu és na guerra a nossa estrela guia.

 

Arma de tradição que o peito embala,

Cuja história é de luz e de fulgor,

Pelo choque, na carga, ela avassala,

E, ao inimigo, impõe o seu valor.

 

Cavalaria, Cavalaria,

Tu és na guerra a nossa estrela guia.

 

Montado sobre o dorso deste amigo:

O cavalo que, altivo, nos conduz,

Levamo-lo, também, para o perigo,

Para lutar conosco sob a cruz.

 

Cavalaria, Cavalaria,

Tu és na guerra a nossa estrela guia.

 

De Andrade Neves o Osório, legendário,

E outros heróis que honram a nossa história,

Evocamos o valor extraordinário

Pelo Brasil a nossa maior glória!

 

Cavalaria, Cavalaria,

Tu és na guerra a nossa estrela guia.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção da Engenharia

        Letra: Aurélio de Lyra Tavares

Música: Hildo Rangel

 

Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia

Fulgura, sobranceira, em nossa história

Arma sempre presente, apóia e guia

As outras Armas todas à vitória. Nobre e indômita, heróica e secular

Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,

Na paz, luta e trabalha, sem cessar,

Pioneira brava de um Brasil mais forte.

 

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa

Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia

É um escudo de luta, é o brasão da grandeza

E da glória sem fim, com que forja a defesa

E é esteio, do Brasil, a Engenharia.

 

Face aos rios ou minas, que o inimigo

Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro

A frente para o ataque e, ante o perigo,

Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.

 

Lança pontes e estradas, nunca falha,

E em lutas as suas glórias ressuscita,

Honrando, em todo o campo de batalha,

As tradições de Villagran Cabrita.

 

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa

Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia

É um escudo de luta, é o brasão da grandeza

E da glória sem fim, com que forja a defesa

E é esteio, do Brasil, a Engenharia.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção do Exército

        Letra: Ten Cel Alberto Augusto Martins

Música: T. de Magalhães

 

Nós somos da Pátria a guarda,

Fiéis soldados,

Por ela amados.

Nas cores de nossa farda

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.

 

Em nosso valor se encerra

Toda a esperança

Que um povo alcança.

Quando altiva for a Terra

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.

 

A paz queremos com fervor,

A guerra só nos causa dor.

Porém, se a Pátria amada

For um dia ultrajada

Lutaremos sem temor.

 

Como é sublime

Saber amar,

Com a alma adorar

A terra onde se nasce!

Amor febril

Pelo Brasil

No coração

Nosso que passe.

 

E quando a nação querida,

Frente ao inimigo,

Correr perigo,

Se dermos por ela a vida

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.

 

Assim ao Brasil faremos

Oferta igual

De amor filial.

E a ti, Pátria, salvaremos!

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.

 

A paz queremos com fervor,

A guerra só nos causa dor.

Porém, se a Pátria amada

For um dia ultrajada

Lutaremos sem temor.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção do Expedicionário

        Letra: Guilherme de Almeida

Música: Spartaco Rossi

 

Você sabe de onde eu venho ?

Venho do morro, do Engenho,

Das selvas, dos cafezais,

Da boa terra do coco,

Da choupana onde um é pouco,

Dois é bom, três é demais,

Venho das praias sedosas,

Das montanhas alterosas,

Dos pampas, do seringal,

Das margens crespas dos rios,

Dos verdes mares bravios

Da minha terra natal. Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

 

Eu venho da minha terra,

Da casa branca da serra

E do luar do meu sertão;

Venho da minha Maria

Cujo nome principia

Na palma da minha mão,

Braços mornos de Moema,

Lábios de mel de Iracema

Estendidos para mim.

Ó minha terra querida

Da Senhora Aparecida

E do Senhor do Bonfim!

 

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

 

Você sabe de onde eu venho ?

E de uma Pátria que eu tenho

No bôjo do meu violão;

Que de viver em meu peito

Foi até tomando jeito

De um enorme coração.

Deixei lá atrás meu terreno,

Meu limão, meu limoeiro,

Meu pé de jacaranda,

Minha casa pequenina

Lá no alto da colina,

Onde canta o sabiá.

 

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

 

Venho do além desse monte

Que ainda azula o horizonte,

Onde o nosso amor nasceu;

Do rancho que tinha ao lado

Um coqueiro que, coitado,

De saudade já morreu.

Venho do verde mais belo,

Do mais dourado amarelo,

Do azul mais cheio de luz,

Cheio de estrelas prateadas

Que se ajoelham deslumbradas,

Fazendo o sinal da Cruz !

 

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção da Infantaria

        Letra: Hildo Rangel

Música: Thiers Cardoso

 

Nós somos estes infantes

Cujos peitos amantes

Nunca temem lutar;

Vivemos,

Morremos,

Para o Brasil nos consagrar!

 

Nós, peitos nunca vencidos,

De valor, desmedidos,

No fragor da disputa,

Mostremos,

Que em nossa Pátria temos,

Valor imenso,

No intenso,

Da luta.

 

És a nobre Infantaria,

Das armas a rainha,

Por ti daria

A vida minha,

E a glória prometida,

Nos campos de batalha,

Está contigo,

Ante o inimigo,

Pelo fogo da metralha!

 

És a eterna majestade,

Nas linhas combatentes,

És a entidade,

Dos mais valentes.

Quando o toque da vitória

Marca nossa alegria,

Eu cantarei,

Eu gritarei:

És a nobre Infantaria!

 

Brasil, te darei com amor,

Toda a seiva e vigor,

Que em meu peito se encerra,

Fuzil!

Servil!

Meu nobre amigo para guerra!

 

Ó! meu amado pendão,

Sagrado pavilhão,

Que a glória conduz,

Com luz,

Sublime

Amor se exprime,

Se do alto me falas,

Todo roto por balas!

 

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...)

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção da Intendência

        Letra: Ten Travassos

Música: Batista de Melo

 

Companheiros, nos combates não esqueçamos,

Que o Brasil nos delegou grande missão,

Sem temor a ela assim nos dedicamos,

Dando à tropa equipamento e provisão.

 

Pela glória do Brasil tudo faremos,

Das granadas o fragor não nos aterra,

Somos fortes e o inimigo venceremos

P'ra manter a tradição de nossa terra.

 

Na Academia, nossa formação querida,

Bittencourt,nosso patrono, e vós Caxias

Sois exemplos que seguimos toda vida

P`ra grandeza do Brasil em nossos dias.

 

Pela glória do Brasil tudo faremos,

Das granadas o fragor não nos aterra,

Somos fortes e o inimigo venceremos

P'ra manter a tradição de nossa terra.

 

De norte a sul, sob o sol rijo a brilhar.

Ou bem longe desta terra varonil,

Marcharemos nos comboios a cantar

Nossos feitos de soldados do Brasil.

 

Pela glória do Brasil tudo faremos,

Das granadas o fragor não nos aterra,

Somos fortes e o inimigo venceremos

P'ra manter a tradição de nossa terra.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção da Saúde

        Letra e Música: José dos Santos Rodrigues

 

Nós soldados do corpo de Saúde,

Sem temermos o rugido da metralha.

Aos heróis que tombam na vanguarda,

Lhes levamos o socorro na batalha.

 

Nós soldados do corpo de Saúde,

Não usamos a força do fuzil.

Pelejamos ao lado da ciência,

Pela glória e pela honra do Brasil.

 

Fiéis servos, somos nós da medicina;

Seja na guerra, seja nos tempos de paz.

Combatendo pelo bem da humanidade, 

Sem vacilarmos e sem descanso jamais.

 

Nosso lema é prestar a caridade,

Ao moribundo, ao ferido, ao mutilado.

Procurando amenizar o sofrimento,

E bem servir ao nosso Brasil adorado.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção das Comunicações

        Letra: Aloísio Pereira Pires

Música: Abdon Lyra

 

Pelas estradas sem fim, ou pelo campo caminha a Glória.

Os nossos fios, as nossas antenas transmitem essas vitórias.

Quando soa a metralha ou o ronco dos canhões

Nos céus da Pátria ecoa, teu nome Comunicações. E quando a vitória vier,

Alguém falará no porvir,

Na paz, assim como na guerra,

Teu lema é sempre servir.

 

Dentro das noites escuras, o teu trabalho silente será.

E nessa mudez, somente a bravura, ao teu lado caminhará

Sempre estarás na vanguarda e cumprirás do Comando as missões,

Com o nome de Rondon, pulsando em nossos corações.

 

E quando a vitória vier,

Alguém falará no porvir,

Na paz, assim como na guerra,

Teu lema é sempre servir.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976. 
    
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Canção do CPOR

        Letra e Música: Al Valdim Costra Arsky

 

Avante Reserva!

Empenhada em missão varonil!

Quando em paz, estudar; 

Quando em guerra, lutar! 

Em defesa do Brasil!

 

Vitória, vitória, 

É o teu canto de fé, é a lei 

A cobrir só de glória 

Tua Pátria, tua grei.

 

Pois quando, se eleva 

Da Pátria amada 

O brado vibrante da guerra 

Repousa na tua espada, 

A glória de nossa terra!

 

Avante Reserva! 

Empenhada em missão varonil! 

Quando em paz, estudar; 

Quando em guerra, lutar! 

Em defesa do Brasil!

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção do Material Bélico

        Letra: José dos Santos Rodrigues

 

Nos paióis, nas oficinas

Enfrentando ardis e minas,

Porfiaremos de alma forte,

Com denodo e valentia.

Noite e dia sem cessar,

Cumpriremos nosso dever,

Pouco importa vida ou morte,

Nosso intuito é vencer.

 

Na paz, o progresso;

Na guerra, a vitória;

Construir a grandeza,

Lutar pela glória

Da pátria com ardor,

 

Com esforço de gigante,

Seguiremos sempre avante,

Sem temer treva ou metralha,

Cumpriremos a missão.

Apoiando a vanguarda,

Quer no ataque ou na defesa,

Do triunfo na batalha,

Levaremos a certeza.

 

Na paz, o progresso;

Na guerra, a vitória;

Construir a grandeza,

Lutar pela glória

Da pátria com ardor,

Com arrojo e bravura.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Canção Fibra de Herói

        Poema: Guerra Peixe


Se a Pátria querida for envolvida

Pelo inimigo, na paz ou na guerra

Defende a terra

Contra o perigo

Com ânimo forte se for preciso

Enfrento a morte

Afronta se lava com fibra de herói

De gente brava

 

Bandeira do Brasil

Ninguém te manchará

Teu povo varonil 

Isso não consentirá

Bandeira idolatrada

Altiva a tremular

Onde a liberdade

É mais uma estrela

A brilhar
    
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Hino à Bandeira Nacional

        Letra: Olavo Bilac

Música: Francisco Braga

 

Salve, lindo pendão da esperança, 

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da Pátria nos traz.

 

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

 

Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas,

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

 

Recebe o afeto que se encerra etc.

 

Contemplando o teu vulto sagrado,

Compreendemos o nosso dever;

E o Brasil, por seus filhos amado,

Poderoso e feliz há de ser.

 

Recebe o afeto que se encerra etc.

 

Sobre a imensa Nação Brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre, sagrada bandeira,

Pavilhão da Justiça e do Amor!

 

Recebe o afeto que se encerra etc.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Hino à Caxias

        Letra: D Aquino Correia

Música: Francisco de Paula Gomes

 

Sobre a história da Pátria, ó Caxias,

Quando a guerra troveja minaz,

O esplendor do teu gládio irradias,

Como um íris de glória e de paz. Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

Foste o alferes, que guiando, na frente,

O novel pavilhão nacional,

Só no Deus dos exércitos crente,

Coroaste-o de louro imortal!

 

Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

De vitória em vitória, traçaste

Essa grande odisséia, que vai

Das revoltas que aqui dominaste,

Às jornadas do atroz Paraguai.

 

Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

Do teu gládio sem par, forte e brando,

O arco de ouro da paz se forjou,

Que as províncias do Império estreitando

À unidade da Pátria salvou. Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

Em teu nome ó Caxias, se encerra

Todo ideal do Brasil militar:

Uma espada tão brava na guerra,

Que fecunda na paz a brilhar!

 

Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

Tu, que foste, qual fiel condestável,

Do dever e da lei o campeão

Sê o indígete sacro o inviolável,

Que hoje inspire e proteja a Nação!

 

Salve, Duque Glorioso e sagrado

Ó Caxias invicto e gentil!

Salve, flor de estadista e soldado!

Salve, herói militar do Brasil.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Hino aos Guararapes

        Letra: Cel William da Rocha

Música: William Simão da Rocha

 

Desta gente soma e parcela,

No presente seu futuro faz,

É vontade que luta e zela

Pela ordem, segurança e pela paz

Responsável, moderna liderança,

Braço forte, defesa destemida,

Na coragem, lealdade e confiança,

Ao irmão a mão amiga estendida.

 

Fusão de raças, forte semente,

Em Guararapes pujante surgiu,

Presença nacional no continente,

É a Força Terrestre do Brasil,

É a Força Terrestre do Brasil.

 

Reverente à ordem e à disciplina,

O Exército constrói a sua história,

Suas armas, ciência e doutrina,

Seu passado de luz e de glória.

De Caxias e do estelar cruzeiro,

Sabre honrado voltado à missão,

Povo bom, valente, altaneiro,

Verde-Oliva vestindo o coração.

 

Fusão de raças, forte semente,

Em Guararapes pujante surgiu,

Presença nacional no continente,

É a Força Terrestre do Brasil,

É a Força Terrestre do Brasil.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976. 
    
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Hino à Independência

        Letra: Evaristo Ferreira da Veiga

Música: D. Pedro I

 

Já podeis da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil

Já raiou a liberdade,

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira!

Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

 

Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil,

Houve mão mais poderosa,

Zombou deles o Brasil;

Houve mão mais poderosa

Houve mão mais poderosa

Zombou deles o Brasil.

 

Brava gente brasileira!

Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

 

Não temais ímpias falanges

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil;

Vossos peitos, vossos braços

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil. Brava gente brasileira!

Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

 

Parabéns, ó brasileiros!

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil;

Do universo entre as nações

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.

 

Brava gente brasileira!

Longe vá temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Hino à Proclamação da República

        Letra: Medeiros e Albuquerque

Música: Leopoldo Augusto Miguez

 

Seja um pálio de luz desdobrado.

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

Seja um hino de glória que fale

De esperança, de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir! Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

 

Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País...

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, avante, da Pátria no altar!

 

Liberdade! Liberdade!

 

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder

Mas da guerra nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer! Liberdade! Liberdade!

 

Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!

 

Liberdade! Liberdade!

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Hino Nacional

        Poema: Joaquim Osório Duque Estrada

Música: Francisco Manuel da Silva

 

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

 

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

 

Ó Pátria amada, 

Idolatrada, 

Salve! Salve! 

 

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece.

 

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza

 

Terra adorada, 

Entre outras mil, 

És tu, Brasil, 

Ó Pátria amada! 

 

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

 

 Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

 

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;

"Nossos bosques têm mais vida",

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

 

Ó Pátria amada, 

Idolatrada, 

Salve! Salve!

 

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro desta flâmula

Paz no futuro e glória no passado.

 

Mas, se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

 

Terra adorada 

Entre outras mil, 

És tu, Brasil, 

Ó Pátria amada! 

 

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil! 

 

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
    
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Hino Rio-Grandense

        Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó)

Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha

Harmonização: Antônio Corte Real

 

Oficializado pelo Decreto 5.213, de 5.1.1966

 

Como a aurora precursora

do farol da divindade,

foi o Vinte de Setembro

o precursor da liberdade.

 

Estribilho:

 

Mostremos valor, constância,

nesta ímpia e injusta guerra,

sirvam nossas façanhas

de modelo a toda terra.

 

(BIS)

 

Entre nós reviva Atenas

Para assombro dos tiranos,

Sejamos Gregos na glória

E na virtude Romanos.

 

Estribilho:

 

Mas não basta pra ser livre

ser forte, aguerrido e bravo,

povo que não tem virtude

acaba por ser escravo.
    
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