Canção da Artilharia
Letra: Jorge Pinheiro
Eu sou a poderosa Artilharia
Que na luta se impõe pela metralha,
A missão das outras armas auxilia
E prepara o campo de batalha
Com seus tiros de tempo e percussão
As fileiras inimigas levo a morte e a confusão. (BIS)
Se montada, sou par da Infantaria,
Nos combates, nas marchas, na vitória !
A cavalo acompanho a Cavalaria,
Nos contatos, nas cargas e na glória
Com rajadas de fogo surpreender
As vanguardas inimigas e depois retroceder. (BIS)
Quer de costa, antiaérea ou de campanha,
Eu domino no mar, no ar, na terra,
Quer no forte, no campo ou na montanha,
Vibra mais no canhão, a voz da guerra;
Da batalha sinistra a melodia
É mais alta na garganta da Pesada Artilharia. (BIS)
Se é mister um esforço derradeiro
E fazer do seu corpo uma trincheira,
Abraçado ao canhão morre o artilheiro
Em defesa da pátria e da Bandeira.
O mais alto valor de uma nação
Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma
do canhão. (BIS) Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção da Cavalaria
Letra: Teófilo Ottoni da Fonseca
Arma ligeira que transpõe os montes,
Caudais profundos, com ardor e glória,
Estrela guia em negros horizontes,
Pelo caminho da luta e da vitória.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Arma de tradição que o peito embala,
Cuja história é de luz e de fulgor,
Pelo choque, na carga, ela avassala,
E, ao inimigo, impõe o seu valor.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Montado sobre o dorso deste amigo:
O cavalo que, altivo, nos conduz,
Levamo-lo, também, para o perigo,
Para lutar conosco sob a cruz.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
De Andrade Neves o Osório, legendário,
E outros heróis que honram a nossa história,
Evocamos o valor extraordinário
Pelo Brasil a nossa maior glória!
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção da Engenharia
Letra: Aurélio de Lyra Tavares
Música: Hildo Rangel
Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia
Fulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apóia e guia
As outras Armas todas à vitória. Nobre e indômita, heróica e secular
Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,
Pioneira brava de um Brasil mais forte.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Face aos rios ou minas, que o inimigo
Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.
Lança pontes e estradas, nunca falha,
E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,
As tradições de Villagran Cabrita.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção do Exército
Letra: Ten Cel Alberto Augusto Martins
Música: T. de Magalhães
Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção do Expedicionário
Letra: Guilherme de Almeida
Música: Spartaco Rossi
Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal. Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho ?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção da Infantaria
Letra: Hildo Rangel
Música: Thiers Cardoso
Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marca nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas,
Todo roto por balas!
REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...)
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção da Intendência
Letra: Ten Travassos
Música: Batista de Melo
Companheiros, nos combates não esqueçamos,
Que o Brasil nos delegou grande missão,
Sem temor a ela assim nos dedicamos,
Dando à tropa equipamento e provisão.
Pela glória do Brasil tudo faremos,
Das granadas o fragor não nos aterra,
Somos fortes e o inimigo venceremos
P'ra manter a tradição de nossa terra.
Na Academia, nossa formação querida,
Bittencourt,nosso patrono, e vós Caxias
Sois exemplos que seguimos toda vida
P`ra grandeza do Brasil em nossos dias.
Pela glória do Brasil tudo faremos,
Das granadas o fragor não nos aterra,
Somos fortes e o inimigo venceremos
P'ra manter a tradição de nossa terra.
De norte a sul, sob o sol rijo a brilhar.
Ou bem longe desta terra varonil,
Marcharemos nos comboios a cantar
Nossos feitos de soldados do Brasil.
Pela glória do Brasil tudo faremos,
Das granadas o fragor não nos aterra,
Somos fortes e o inimigo venceremos
P'ra manter a tradição de nossa terra.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção da Saúde
Letra e Música: José dos Santos Rodrigues
Nós soldados do corpo de Saúde,
Sem temermos o rugido da metralha.
Aos heróis que tombam na vanguarda,
Lhes levamos o socorro na batalha.
Nós soldados do corpo de Saúde,
Não usamos a força do fuzil.
Pelejamos ao lado da ciência,
Pela glória e pela honra do Brasil.
Fiéis servos, somos nós da medicina;
Seja na guerra, seja nos tempos de paz.
Combatendo pelo bem da humanidade,
Sem vacilarmos e sem descanso jamais.
Nosso lema é prestar a caridade,
Ao moribundo, ao ferido, ao mutilado.
Procurando amenizar o sofrimento,
E bem servir ao nosso Brasil adorado.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção das Comunicações
Letra: Aloísio Pereira Pires
Música: Abdon Lyra
Pelas estradas sem fim, ou pelo campo caminha a Glória.
Os nossos fios, as nossas antenas transmitem essas vitórias.
Quando soa a metralha ou o ronco dos canhões
Nos céus da Pátria ecoa, teu nome Comunicações. E quando a vitória vier,
Alguém falará no porvir,
Na paz, assim como na guerra,
Teu lema é sempre servir.
Dentro das noites escuras, o teu trabalho silente será.
E nessa mudez, somente a bravura, ao teu lado caminhará
Sempre estarás na vanguarda e cumprirás do Comando as missões,
Com o nome de Rondon, pulsando em nossos corações.
E quando a vitória vier,
Alguém falará no porvir,
Na paz, assim como na guerra,
Teu lema é sempre servir.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção do CPOR
Letra e Música: Al Valdim Costra Arsky
Avante Reserva!
Empenhada em missão varonil!
Quando em paz, estudar;
Quando em guerra, lutar!
Em defesa do Brasil!
Vitória, vitória,
É o teu canto de fé, é a lei
A cobrir só de glória
Tua Pátria, tua grei.
Pois quando, se eleva
Da Pátria amada
O brado vibrante da guerra
Repousa na tua espada,
A glória de nossa terra!
Avante Reserva!
Empenhada em missão varonil!
Quando em paz, estudar;
Quando em guerra, lutar!
Em defesa do Brasil!
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção do Material Bélico
Letra: José dos Santos Rodrigues
Nos paióis, nas oficinas
Enfrentando ardis e minas,
Porfiaremos de alma forte,
Com denodo e valentia.
Noite e dia sem cessar,
Cumpriremos nosso dever,
Pouco importa vida ou morte,
Nosso intuito é vencer.
Na paz, o progresso;
Na guerra, a vitória;
Construir a grandeza,
Lutar pela glória
Da pátria com ardor,
Com esforço de gigante,
Seguiremos sempre avante,
Sem temer treva ou metralha,
Cumpriremos a missão.
Apoiando a vanguarda,
Quer no ataque ou na defesa,
Do triunfo na batalha,
Levaremos a certeza.
Na paz, o progresso;
Na guerra, a vitória;
Construir a grandeza,
Lutar pela glória
Da pátria com ardor,
Com arrojo e bravura.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Canção Fibra de Herói
Poema: Guerra Peixe
Se a Pátria querida for envolvida
Pelo inimigo, na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o perigo
Com ânimo forte se for preciso
Enfrento a morte
Afronta se lava com fibra de herói
De gente brava
Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar
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Hino à Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra etc.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino à Caxias
Letra: D Aquino Correia
Música: Francisco de Paula Gomes
Sobre a história da Pátria, ó Caxias,
Quando a guerra troveja minaz,
O esplendor do teu gládio irradias,
Como um íris de glória e de paz. Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Foste o alferes, que guiando, na frente,
O novel pavilhão nacional,
Só no Deus dos exércitos crente,
Coroaste-o de louro imortal!
Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
De vitória em vitória, traçaste
Essa grande odisséia, que vai
Das revoltas que aqui dominaste,
Às jornadas do atroz Paraguai.
Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Do teu gládio sem par, forte e brando,
O arco de ouro da paz se forjou,
Que as províncias do Império estreitando
À unidade da Pátria salvou. Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Em teu nome ó Caxias, se encerra
Todo ideal do Brasil militar:
Uma espada tão brava na guerra,
Que fecunda na paz a brilhar!
Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Tu, que foste, qual fiel condestável,
Do dever e da lei o campeão
Sê o indígete sacro o inviolável,
Que hoje inspire e proteja a Nação!
Salve, Duque Glorioso e sagrado
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino aos Guararapes
Letra: Cel William da Rocha
Música: William Simão da Rocha
Desta gente soma e parcela,
No presente seu futuro faz,
É vontade que luta e zela
Pela ordem, segurança e pela paz
Responsável, moderna liderança,
Braço forte, defesa destemida,
Na coragem, lealdade e confiança,
Ao irmão a mão amiga estendida.
Fusão de raças, forte semente,
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil.
Reverente à ordem e à disciplina,
O Exército constrói a sua história,
Suas armas, ciência e doutrina,
Seu passado de luz e de glória.
De Caxias e do estelar cruzeiro,
Sabre honrado voltado à missão,
Povo bom, valente, altaneiro,
Verde-Oliva vestindo o coração.
Fusão de raças, forte semente,
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino à Independência
Letra: Evaristo Ferreira da Veiga
Música: D. Pedro I
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil. Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino à Proclamação da República
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir! Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer! Liberdade! Liberdade!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino Nacional
Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
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Hino Rio-Grandense
Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó)
Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real
Oficializado pelo Decreto 5.213, de 5.1.1966
Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.
(BIS)
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos,
Sejamos Gregos na glória
E na virtude Romanos.
Estribilho:
Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.
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